Sobrecarga.
Overload. Superload. Extraload. Ultraload. Hyperload. Tilt. Then reload it all again...É bom ou é ruim ter MUITA coisa pra fazer? Certamente é ruim em alguns aspectos, devido ao fato de sermos obrigados a postergar alguns itens muitíssimo interessantes do cardápio de diversões disponíveis no tempo livre.
Por outro lado é bom em outros aspectos, entre os quais a sensação de sermos mais do que nós mesmos, de produzir coisas que representarão mais do que a simples realização de um ato mecânico - mesmo que, no caso profissional, o denominador comum seja sempre a moeda.
Partindo para os papos sentimentais, ter muita coisa pra fazer é um ótimo remédio para apaguar aquela chama que machucou um dia. E, mais especificamente nesse caso, o ideal é que justamente as "muitas coisas a fazer" não tenham NADA a ver com se relacionar com outras pessoas - pelo menos não até a tal chama estar seguramente extinta.
Mas o que devemos fazer quando a sobrecarga ocorre num momento de PAZ?
Corrigindo: num momento que QUEREMOS PAZ???
Crescimento profissional, coisas novas e pessoas novas. Papos novos (mesmo que só sobre trabalho) e uma remuneração adicional parecem compor uma boa aritmética pelo momento. E sendo uma sobrecarga de atividades profissionais, a recompensa fornecida pela auto-superação e reconhecimento desse esforço tem uma durabilidade boa (alguém aí se lembra do mecanismo de recompensa do nosso cérebro? olha ele atuando aí gente...).
Que seja... que seja. Eu continuo precisando de férias.
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