sexta-feira, dezembro 30, 2005

Uma Mente Brilhante

John NashRecebi este email de um amigo. Também assisti ao filme - quando foi lançado e agora na TV. Engraçado. Hoje, um dia depois de assistir, o filme subitamente adquire novo significado. Engraçado como a vida não vem em doses homeopáticas, engraçado como o destino não faz curvas suaves. Alguém sabe me dizer onde é que fica o puta-que-pariu desse carro desgovernado chamado viver????

O email:
Assisti ontem este filme. É excelente! Neste momento aproveito fazer uma homenagem as mulheres. Quem são casados ou juntado, tem namorada ou uma mulher para as noites belas, quero dizer que um homem se torna realmente grandioso quando uma mulher possa apoiá-lo. No filme "Uma Mente Brilhante" o matemático John Nash interpretado pelo ator americano [Russel Crowe], diz a esposa:
-Vou voltar para o hospício.
Então ela fala pra ele.
-Porque não "tenta outra vez ir" (já tinha tentado outras vezes) "para a universidade Princeton?". Com a esquizofrenia no estágio avançado.
O apoio incondicional dela e de acreditar que um dia ele poderia ser "extraordinário" que moveu a vida da pessoa.
Grande abraço !

Sobre John Nash:
John Nash, matemático, professor e Prêmio Nobel de Economia cuja vida é retratada no filme “Uma Mente Brilhante” (A Beautiful Mind) nasceu em 13 de junho de 1928 em Bluefield, West Virginia, nos Estados Unidos. Seu pai, também chamado John, era um engenheiro elétrico; sua mãe, Virginia, era uma professora. Dois anos e meio após o seu nascimento, em 16 de novembro de 1930, nasceu sua irmã Martha.
John cresceu num lar onde recebeu carinho e atenção, mas mesmo assim, era um menino solitário e introvertido que mostrava maior interesse por livros do que pelas pessoas. Sua mãe incentivou a sua curiosidade intelectual e foi sua professora particular, ajudando lhe a obter uma excelente formação acadêmica.
John Nash cresceu na pequena cidade de Bluefield. Na escola, seus professores não o reconheciam como um prodígio, e sim como um menino extremamente anti-social. Já aos doze anos, realizava experimentos científicos em casa. Era claro que aprendia mais em casa do que na escola, e que estava insatisfeito com o ensino no colégio.
A primeira vez que demonstrou interesse por matemática foi aos quatorze anos, quando leu a obra “Men of Mathematics”, de T. Bell, e conseguiu provar um teorema clássico de matemática chamada de Fermat. Ainda no colegial, fez um curso de matemática na Universidade de Bluefield.
Em junho de 1945, John Nash ingressou na prestigiosa Universidade de Carnegie Mellon, onde lhe foi oferecido uma bolsa de estudos. Iniciou sua carreira universitária estudando química, mas logo se frustrou com a falta de pensamento criativo exigido no estudo da matéria. Passou então a estudar matemática, tendo sido convencido por seus professores que este campo acadêmico lhe renderia uma carreira promissora. John também fez um curso de “Economia Internacional”, onde se deparou com teorias acadêmicas que o levaram a formular idéias originais que mais tarde tiveram um grande impacto no estudo de economia e que futuramente lhe renderam um Prêmio Nobel.
Quando John Nash se formou em Carnegie, ele havia progredido tanto academicamente que se formou com um mestrado. Decidiu então continuar seus estudos e obter um doutorado em matemática. Seu professor da universidade lhe escreveu uma carta de recomendação composta de apenas uma linha: “Este homem é um gênio”.
John foi aceito no programa de doutorado de matemática de duas das mais famosas universidades dos Estados Unidos: Harvard e Princeton. Como a proposta de Princeton foi a mais generosa, ele seguiu para lá, onde demonstrou interesse por vários campos de matemática pura: topologia, geometria algébrica, teoria de jogos e lógica. Mas mesmo em Princeton, John Nash evitou comparecer às palestras e aulas. Decidiu aprender sozinho, sem a ajuda de professores ou mesmo de livros, para poder desenvolver teorias e conceitos originais. Em muitos aspectos, sua reclusão pessoal e acadêmica foi bem-sucedida e ele se tornou um dos mais originais matemáticos da história.
Em 1950, aos 21 anos, John Nash, escreveu uma tese de doutorado que lhe rendeu, 45 anos mais tarde, o Prêmio Nobel de Economia. Seu trabalho, conhecido como o “Equilíbrio de Nash” revolucionou o estudo de estratégia econômica.
Após se formar em Princeton e lecionar lá durante um ano, John Nash tornou-se professor de matemática da famosa universidade de MIT (Massachusetts Institute of Technology). Ensinou em MIT durante os anos 1951-1959, mas seus métodos didáticos eram bastante impopulares com alunos. Durante essa época, John Nash realizou diversos avanços no estudo da matemática, resolvendo um problema clássico, até então não solucionado, de geometria diferencial.
Durante seus anos em MIT, seus problemas psíquicos passaram a se agravar. Contudo, em 1953, teve um filho com Eleanor Stier. O menino foi chamado de John David Stier. No entanto, ao contrário da vontade de Eleanor, John Nash nunca se casou com ela.
Em 1957, o brilhante matemático se casou com Alicia, uma aluna de física formada em MIT, onde se conheceram. No outono de 1958, Alicia engravidou. Porém, um ano mais tarde, John Nash começou a sofrer de esquizofrenia paranóica. Em razão de sua doença mental, teve que desistir de seu posto de professor de MIT e foi hospitalizado, passando meses em hospitais, mesmo contra a sua vontade. Nash se recuperava temporariamente, mas logo voltava a sofrer distúrbios mentais. Contudo, nos breves intervalos de sua recuperação, produziu importantes trabalhos matemáticos.
Ao longo dos próximos anos, foi se recuperando lentamente, conseguindo ignorar seus delírios causados pela esquizofrenia paranóica. Nash voltou a trabalhar, retornando à Princeton como professor de matemática e ganhou uma série de prêmios acadêmicos internacionais. Em 1994, por sua tese de doutorado escrita há décadas atrás, foi agraciado com o mais prestigioso prêmio de matemática do mundo: o Nobel. Ao longo dos anos, sua tese, o “Equilíbrio de Nash”, foi usada para solucionar vários problemas econômicos e políticos. Mesmo assim, John Nash o considerou seu “trabalho mais insignificante!”.
John Nash continua ensinando matemática na Universidade de Princeton, no estado norte-americano de Nova Jérsei. O filme “Uma Mente Brilhante” (A Beautiful Mind) dirigido por Ron Howard e estrelado por Russell Crowe, retrata uma versão romantizada de sua vida.
fonte: desconhecida

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Igual(dade)

Que tal seria se as pessoas desejassem "igualdade" umas às outras, ao invés do tradicional "igualmente" que tanto ouvimos durante esta época natalina?

Pelo menos no caso específico do Brasil, igualdade é uma raridade!!! Milhões suam e sofrem todos os dias pra ganhar um dinheirinho, enquanto uns poucos ganham R$ 45 mil por uma "horinha extra nas férias". Outro bom tanto passa fome, e tem gente que desperdiça só pra ser esnobe. E a lista seguiria praticamente ad infinitum....

Mas, voltando à questão original: que tal seria sermos iguais, pra variar?

Não iguais como clones ou pessoas sem individualidade. Mas iguais em condições, iguais em possibilidades de crescer, iguais em ter todos a mesma fatia do bolo dividido que o progresso nos traz.

E vou além: iguais no sentido de respeitar todas as outras pessoas, sem preconceitos, sem julgamentos, sem status. Que tal tratar os outros como gostaríamos de ser tratados, pelo menos uma vez, só pra ver como é que é?

De repente, é utopia. Esse tipo de mudança não acontece espontâneamente e, principalmente, não de "cima para baixo". Mas um dia chegamos lá. Um dia cada pessoa no mundo vai se tocar que é melhor sermos legais uns com os outros.

domingo, dezembro 25, 2005

Dream On
Aerosmith

Everytime that I look in the mirror
All these lines on my face gettin' clearer
The past is gone
It went by like dusk to dawn
Isn't that the way
Everybody's got their dues in life to pay

I know what nobody knows
Where it comes and where it goes
I know it's everybody's sin
You got to lose to know how to win

Half my life is in books' written pages
Lived and learned from fools and from sages
You know it's true
All the things you do, come back to you

Sing with me, sing for the year
Sing for the laughter, sing for the tear
Sing with me, if it's just for today
Maybe tomorrow the good Lord will take you away
(x2)

Dream On, Dream On, Dream On,
Dream until your dream come true
(x2)
Dream On, Dream On
Dream On, Dream On
Dream On, Dream On,
Dream On,

Sing with me, sing for the year
Sing for the laughter, sing for the tear
Sing with me, if it's just for today
Maybe tomorrow the good Lord will take you away